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Battlestar Galactica (1970's)

Na época em que se discutia o livro Eram os Deuses Astronautas?, com o surgimento da explosiva saga Star Wars, a rede de TV americana ABC lançava a série de ficção científica Battlestar Galactica[1] (em português, Galactica, Astronave de Combate), em 1978. Ela faz alusão às velhas civilizações dos egípcios, dos maias, dos incas, dos toltecas e outras tantas, que poderiam ter sido descendentes de seres espaciais. O enredo do seriado sugere que esses seres humanos "que até hoje lutam pela sobrevivência em algum lugar do espaço" seriam os antepassados dessas antigas civilizações. Com bastante sucesso, a série aportou no Brasil em 1981, na TV Globo.

Criada por Glen A. Larson, que escreveu, entre outros seriados, O Homem de Seis Milhões de Dólares, A Supermáquina, Espaço 1999, Buck Rogers, Magnum, Trovão Azul, Manimal etc., o filme foi uma reação da televisão americana à revolução dos efeitos especiais alçados às estrelas pelo cinema.

Com uma pomposa trilha sonora de autoria de Stu Philips, baseada em brilhantes e dramáticos acordes de metais e cordas, Battlestar Galactica conta a saga das treze tribos humanas chamadas de Colônias, cujos habitantes humanos eram conhecidos como "coloniais", uma possível referência às treze colônias norte-americanas ou às tribos de Israel.

Essas tribos habitavam o planeta onde a raça humana se originou, chamado Kobol, mas foram obrigadas a deixá-lo por causa de um desastre natural. Enquanto doze delas colonizaram uma série de planetas distantes (As Doze Colônias do Homem), um para cada tribo, a mítica décima terceira tribo seguiu um caminho diferente e, segundo lendas, colonizou um planeta distante chamado Terra.

O seriado teve apenas uma temporada e um total de vinte e quatro episódios com pouco mais de quarenta minutos cada um. Os três primeiros corresponderam ao filme-piloto, que chegou a ser apresentado mundialmente em salas de cinema.

O seriado começa com a tentativa das doze colônias de darem fim a uma guerra de mais de mil anos entre os humanos e o Império Cylon. Os cylons são andróides ciclopes remanescentes de uma antiga civilização de répteis, a qual foi extinta, sendo substituida por suas criações cibernéticas no comando do Império Cylon. Eles são apresentados como uma raça malévola, que deseja conquistar todo o Universo e encontra resistência da raça humana, passando a travar com ela uma guerra aparentemente sem fim.

Baltar, que havia sido aprisionado pelos cylons após a traição da sua raça, é conduzido à chefia de uma nave-base cylon, com o objetivo de localizar a Galactica e destruir os últimos representantes da raça humana, com a ajuda de um fiel servidor, o andróide Lúcifer.

Quem gosta de História Militar irá notar a semelhança entre as artimanhas de Adama para enganar os cylons e as adotadas pelo Almirante Isoroku Yamamoto nos preparativos de ataque a Pearl Harbor (1941). Há também o fato de caças cylon voarem sempre em três, um chefe e dois alas, assim como os caças Zero japoneses nos primeiros anos da Guerra do Pacífico, enquanto os caças americanos voavam sempre em dupla, um principal e um ala.

A Galactica nada mais é do que um gigantesco porta-aviões encouraçado. Verdadeiro colosso, a Galactica é uma máquina de guerra muito maior que a Enterprise de Star Trek, trazendo um conceito novo de nave de combate. O maior atrativo, segundo os fãs, era seu poderoso motor que sempre rugia alto enquanto a música de Stu Philips tocava, deixando o telespectador boquiaberto.


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